Empreendedores do Parque Social expõem em shopping de Salvador

Vanessa Freitas e Gilton Gomes expõem no primeiro piso do Bela Vista. (Foto: Bruno Concha/Secom)

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O trabalho artístico, que antes era apenas um passa-tempo ou uma atividade complementar, agora se tornou um negócio na vida dos artesãos Gilton Gomes, de 44 anos, e Vanessa Freitas, 27. Essa mudança é fruto do Programa Comunidade Empreende, realizado pelo Parque Social em parceria com o Instituto Camargo Correa, com foco em uma capacitação de oito meses, entre maio de 2018 e janeiro desse ano.

Parte do eixo Inclusão Econômica do Programa Salvador 360, a iniciativa proporcionou aos jovens dos bairros do Nordeste de Amaralina, Santa Cruz, Vale das Pedrinhas e Chapada do Rio Vermelho uma experiência de aprendizado para gestão dos próprios negócios, criou redes de contatos e aproximou os alunos a parceiros e a potenciais compradores.

O resultado já vem se refletindo há alguns meses e foi concretizado em uma exposição realizada por Gilton e Vanessa no Shopping Bela Vista, por tempo indeterminado, na loja Coreto Store, no primeiro piso do estabelecimento comercial.

“Penso que já deu tudo certo. Agora é fazer com que as pessoas conheçam o trabalho das mandalas e os propósitos por trás da tecelagem meditativa, como a economia criativa e a sustentabilidade”, disse Vanessa. Há dois anos, ela deu início à arte quando se viu desempregada. Hoje ela investe no negócio, já realizou algumas vendas e divulga os produtos nas redes sociais.

Com uma história de vida parecida, mas com 22 anos de dedicação, Gilton faz esculturas, quadros e puffs com materiais recicláveis, como isopor, papel, lata, pó de madeira e pneu. Os materiais ganham contorno especial nas mãos do artesão e se transformam em peças sofisticadas. “Procuro valorizar a cultura afro nas minhas obras; gosto de peças com cores rústicas e outras bem coloridas. Por meio do programa, tive a oportunidade de vender meu trabalho até para pessoas de outros países”, revelou.

Para a gerente de projetos do Parque Social, Lareyne Almeida, a exposição é sinônimo de orgulho. “Para o parque social representa uma grande conquista, pois a gente começa a perceber que a nossa capacitação vem surtindo efeito e que os nossos empreendedores, que antes não eram conhecidos nem no bairro onde morava agora estão tendo a oportunidade de estar em uma área de grande visibilidade”, afirmou.

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